Flor esplendente da mata! Cataguases bem fadada Terra por nós adorada Que os corações arrebata De ti, quem pouco presume Mentindo ao próprio sentir Não vê que és filha de Nume Que teu fado se resume Teu futuro se desata Num constante progredir Salve, ó ninho de encantos Salve, Princesa da Mata Ouves de perto a sonata Cheia de magos quebrantos Que o rio canta, tremente Enaltecendo-te as graças Tudo aqui vive contente Do céu o azul, a aura olente As flores, aves aos cantos Tudo te envia profalças Salve, Salve! Princesa da Mata Vai longe o tempo nefário Vão longe os dias de dor Findo o teu triste fadário Sentes de novo o calor Que, do peito de teus filhos A redeirar os teus brilhos Transborda em estos de amor És a Phoenix rediviva! Desfeito o negro sudário Resurge a face da Diva Salve, ó ninho de encantos Salve, Princesa da Mata Ouves de perto a sonata Cheia de magos quebrantos Que o rio canta, tremente Enaltecendo-te as graças Tudo aqui vive contente Do céu o azul, a aura olente As flores, aves aos cantos Tudo te envia profalças Salve, Salve! Princesa da Mata