Juventude de minha terra Dizei-me lírios em flor, Da Bandeira Brejoense Sabeis acaso o valor? O valor desta Bandeira Que da paz é mensageira Paz, que vós mesmos sentis? Desta Bandeira triunfante Que tremula deslumbrante Em vossas mãos juvenis? É símbolo de vossa terra Vossa Brejões, vede-a bem, Ostenta a luz e a pureza, Que essa vossa alma contém! É a vossa terra querida Quando assim palpita unida, Preza ao vosso coração; No vosso tenro organismo Arde a pyra do civismo Com as lavas de um vulcão! É o símbolo de vossa Terra, Carregai, é vossa cruz! Se por ela sucumbires, Morrereis como Jesus! Neste caso não é morte, É um sublime transporte, Ir do calvário ao Thabor! Tombar, sentindo no peito, Por Brejões, o grande efeito Da aquiescência do amor! Trazê-la sempre nos braços, Não há ventura melhor! Quando por ela fizerdes, O sacrifício maior! Se para bem do seu prestígio Praticardes o prodígio De heroísmo colossais! Através dos vidros de aumento, Foi um simples cumprimento De um dever, e nada mais. E ainda se for preciso, De combater inimigos, Pra esta Terra defender! Em redor desta Bandeira, Formareis uma trincheira Que ninguém possa abater! E nesta honrosa defesa, Ninguém vos esmagará! E o vosso Deus Ab-Eterno, Não vos abandonará! Porque este símbolo sagrado, Que tremula ao vosso lado, E que vos ensina a sentir; Só deixará de ir a frente, Quando, nenhum Brejoense, Nenhum, somente existir!