Eu Almirante Bravio Sobre o leito do rio Deito-me ao luar Trago Em mãos, lunetas mil Vislumbro desafio De guerreiros do mar Mas Carrego em minha nau Um grande capital Ávidos capitães Rompo todas as barreiras Límpidas cachoeiras As mais lindas irmãs É a fé Que remove montanha É a fé Que interrompe rojões Enfrento qualquer desafio Sois doze estiletes Impávidos cadetes Eis que falo Por minha terra amada Tudo podes Quando Deus é por ti Lutando, avante, sem temer Armado para vencer Marchando até o fim Minhas mãos São calosas, perfil De trabalho hostil Nessa terra voraz Vertendo do peito Castanhas do Brasil Trazer cada vez mais O pão da vida, ao cais Eis que falo Por minha terra amada Tudo podes Quando Deus é por ti Lutando, avante, sem temer Armado para vencer Marchando até o fim Eis que falo Por minha terra amada Tudo podes Quando Deus é por ti Hei de honrar teu cetro com amor Darei minha vida aqui Te amo, Jari