Nas noites de tristeza eu tomo uns goles Nos dias de alegria eu tomo um porre Uma dose pra celebrar com os amigos E uma outra pra esquecer dias perdidos Tropeço nos meus passos na calçada Eu brigo, grito, chingo e dou risada Durmo agarrado com a garrafa E acordo entrelaçado com a ressaca Cambaleio quase caio, mas me seguro Se cair eu me levanto e vou com tudo Todos sabem dos porretes que eu tomo Mas não veem as cicatrizes dos meus tombos O amor se foi então eu encho a cara Aproveito a solidão e caio na farra E às vezes eu me esqueço pelas ruas Não sei o que é Sol, não sei o que é Lua Eu cambaleio quase caio, mas me seguro Se cair eu me levanto e vou com tudo Todos sabem dos porretes que eu tomo Mas não veem as cicatrizes dos meus tombos Oh não Não veem as cicatrizes dos meus tombos Eles não veem Não veem as cicatrizes dos meus tombos