Tom: Am [Intro] E7 F E7 Dm C E7 Am E7 "Há muito venho pensando Neste vai e vem de ganância Am Vim ver meu rancho tapera E7 Am E o que sobrou, da estância" E7 Am Cambona gelada, e um fogão atirado E7 Am Vidraça partida, lamparina apagada A7 Dm Morada vazia, carreta em pedaços C E7 Am Cachorro solito, farejando a estrada E7 Am No campo vi marcas, de patas afundadas E7 Am Se foi o gado, para o lote dos fundos A7 Dm Morreu a pastagem, aguada secou C E7 Am E o velho caseiro, caserear, noutro mundo Am F E7 Um pelego rolando que o vento jogou Am O jugo deitado que o fogo queimou Gm A7 Dm São marcas de um tempo, de um lugar esquecido C E7 Am E um arame rompido... Que o tempo deitou [Solo] E7 Am E7 Dm C E7 Am E7 Am Opacas vertentes, com águas escassas E7 Am Uma bolsa de lã, com ossadas espostas A7 Dm Figueira caída... por cima do rancho C E7 Am Me faço perguntas, não tenho respostas E7 Am Cadê os braseiros, que aqueciam as noites E7 Am Não vejo cambichos, forjados nos mates A7 Dm Sumiram os bolichos, de beira de estrada C E7 Am Por onde andam os heróis? E suas bravatas Am F E7 Voltar pra estância que um dia foi berço! Am Olhar pro galpão, ver o mato em volta! Gm A7 Dm A emoção transborda criando revolta C E7 Am Porque quem ficou! Abandonou a escolta E7 "Quem volta sofre outra vez Am Quem buscou nas garras E7 A esperança de voltar pra lida Dm C E7 Am Vê hoje o campo servindo! de assentamento"