Revira a vida elvira Cospe num que te maltrata Amamenta o riso, que teu rosto pare, Escorra pela língua os restos de um beijo que morreu à míngua. Revira a vida elvira Cospe num que te maltrata Amamenta o riso, que teu rosto pare, Escorra pela língua os restos de um beijo que mordeu tua língua. Bebe a chuva que cava os regos da tua alma Estanca a dor que te move Traga nos olhos elvira a imagem que foge Depois transforma as tardes numa fava E come as luzes que sobraram Na mesa da tua fome