Olá, olá, olá Eu sou a boemia a lhe saudar Nas noites dissonantes Na lua dos errantes As flores dos amantes hão de ser pra sempre belas Olá, olá, quem sabe Até a poesia seja eu A pena dos poetas Um copo de conhaque Ao tom da luz vermelha No colo de uma dama Que diz que me ama eternamente, até o nascer do dia Quem sabe eu tenha a madrugada como confidente E a saudade ao meu lado como companhia Meu coração boêmio é feito simplesmente De verso, encanto, amor e nostalgia Mas se me chega um violão Se me lembra uma canção Meu coração, sala vazia, Convida a alegria pra dançar E eu me apresento, Olá!