Norma, por que você não larga a mão de ser tão normal? Esquece esse mito de que negrito não casa com arial Nessa vida tão regrada eu sei que cada um tem seu papel Você anda alinhada e eu ao léo Figura ilustrada, ilustre figura Cheia de títulos e de escrituras Te descrevo a minha desventura Mas não preco a fé De que num belo dia termine a tortura Nada justifica essa ditadura Quando você vai me notar no rodapé? Eu sei que sempre perco o time E quão comic são as minhas referências Norma, até mesmo quem não se importa Não suporta a sua ausência Norma, de qualquer forma De forma alguma Ou seja, em suma Cê sabe, eu sumo Para nunca mais voltar E pode ser impressão minha Pode ser verdade Você fala sozinha Nas morre de vontade De ter alguém pra te salvar Salvar como eu