Vejam só estes grãos de areia Seguindo para onde a gravidade os levar Presos a uma grande ampulheta Onde mais do que houve, sempre haverá Neste ciclo do Samsara Somos variáveis aleatórias Em um sistema ocioso Possibilidades infinitas Em um ciclo vicioso A esperança de um futuro Desaparece ao passar das eras A cada passo, um retrocesso A cada progresso, uma guerra A vida é uma eterna queda Sentida como um eterno voo Várias mortes em vida E um só repouso Como meros relógios parados Certos por duas vezes ao dia É o nosso ciclo Certo da morte e da vida Engrenagens Tomem o controle do tempo Liberdade Para viverem vossos momentos Somos variáveis aleatórias Em um sistema ocioso Possibilidades infinitas Em um ciclo vicioso A esperança de um futuro Desaparece ao passar das eras A cada passo, um retrocesso A cada progresso, uma guerra Mais do que houve, haverá Neste ciclo do Samsara