Que cada um trate de cuspir seus segredos, Que cada um trate de domar seus lençóis, Que cada um trate de se manter consciente, Que cada um trate de lavar suas mãos em prece, Que cada um trate de gritar com veemência, Que cada um trate de ampliar sua linguagem, Que cada um trate de dormir no chão, Apto a sacrificar o que está intocado. Em voz baixa, Que cada um trate de realizar suas visões E governar o perdão sem memória. Que cada um trate de esperar por ninguém Na madrugada, em voz baixa Que cada um trate de não falhar ou chorar em vão Na madrugada, em voz baixa Quando decidi me desfazer Da impensada pressa e da alienação Não me assustei, eu me inventei Que cada um trate de relaxar suas paixões Na madrugada, em voz baixa Quando resolvi abandonar Tantos dilemas da resignação Não me assustei, eu me inventei Que cada um trate de não pensar que é um só.