No coração da terra Há uma borboleta De frágil esqueleto É ela quem nos governa No coração da terra Adeja em piruetas De asas em cores vivas Pinta sua obra-prima Guia-se por antenas Ásia e oceania Pousa em suas patinhas África e Europa Mínima e quebradiça Na imensidão do cosmos Quando se enxerga É linda e só