Domador destes bem quistos Afamado pelo pago Pero ganas lhe sobravam De golpear um trago largo Aquele que acusou Não entendeu o motivo Dos que se alegram na canha E depois perdem o estrivo Sobravam pingos de lei Que o mulato domou Mas o potro coração Este, por sina aporreou Então comprava alegria Destas que saem baratas E se encontram nos balcões Por quase nada de plata Assim sem se dar por conta O vício amadureceu De tanto beber a canha Um dia a canha o bebeu Foi fácil encontrar entrada Por seus desgostos na vida Mas depois que pegou gosto Não encontrou a saída Pobre mulato, borracho! Perdido num garrafão A coragem é pra poucos Pra falar do coração O apreço todo, que tinha Escorreu pelo ladrão Quando a canha lhe bebeu Perdeu sua honra e razão!