As crenças de antigamente Permaneceram guardadas Sabedorias que o tempo Jamais apaga na estrada Pelo mouro nunca nega! Ditado de domador Matungo de casco branco Não é bom pro corredor Tobiano, dá caborteiro E o melado rodador Não se ata pela rédea Nem mesmo manso de andar Cavalo torto e mascate Não dá pra facilitar Castrar potro contra o vento Têm perigo de matar As crênças de antigamente Permaneceram guardadas Sabedorias que o tempo Jamais apagou da estrada E pra quem não acredita Respeitar não custa nada Atar cacho a canta-galo Em égua nunca se faz! Se ata um nó de vassoura Ou, de correr boi, no más Assim se preserva as partes Pra quem mira por de trás Não se apanha mais laranja Depois que o pé afloresce Naco de fumo encruado No sereno se amolece Tirar trama em lua nova Pouco tempo apodrece