O estupro, o abuso, o vulgar A força presa em estar, escrava Até o chão com a ralé Sem poder ser o que é, na casa O peso, o punho com fé Mas morre a rosa no pé, cansada Sem poder ter qualquer corpo na cara Com a rotina da mídia na capa Tem que se esconder Não, não pode falar Bela, pura e recatada Mulher do lar Tem que se converter Não, não pode gozar Fingir, barrar sua estrada Mulher não há Escrava (escapa) A negra, a branca, a mulher O jeito todo sem jeito, se cala O objeto que é Sem ser o interior da casca O povo insiste em dizer A puta que não serviu, safada A puta que não sentiu Por não amar qualquer um, sapata