O medo e o rancor quebraram a porta E invadiram a casa sem nem perguntar Trouxeram violência sem demora Tiraram-me a visão de como caminhar O medo preocupou-se com as janelas Para não deixar ninguém de fora observar a casa E o rancor me fez refém, quebrando tudo A casa é sem beleza, O que vou fazer agora? Fechei os olhos, procurei resposta No único que poderia me ajudar, O pai que está presente na história Que ouve o meu clamor e quer me libertar Cegou o medo e o tirou da casa Já não sou quem se disfarça Deixo a luz do sol entrar E o rancor desfaleceu Ao ver a glória do judeu Que derramou a graça sobre mim Dizendo, filho meu, te liberto da escravidão Sou a cura p’ro teu coração ferido Filho meu, sinta a minha graça a te cobrir Esta casa eu quero transformar Aqui será o meu lar