Meu amigo eu acho que consegui Te olhar de frente, me encarar de frente Nesse instante não pude mais Fingir estar bem. Que liberdade! Sempre quis viver assim! Sem máscaras, peito aberto Luz que alumia a minha escuridão Enquanto eu canto os males se vão E a vida que sempre sonhei vivo agora, então Aprendendo a dar valor ao que realmente tem Só vou viver o que você disser que faz bem Muitas opiniões, muitas teses e teorias Mas quem tem compromisso comigo Morreu por mim naquele dia E de lá pra cá, todos os dias Morro pra viver um pouquinho mais Louco pro mundo inteiro Mas contigo eu fecho, parça, não abro mais Toda minha vida viva de verdade Até que enfim caiu esse muro de falsidade À voz de anjos e de homens uno o meu cantar Pode acreditar, vou mergulhar No teu mar Linda paisagem, vou ao teu encontro Desintoxicado, lavado, tô pronto A sujeira que me envergonhava Tá na vida passada Que só me lembra de ser grato A você, meu camarada Que trabalho doido te deu Pra me tirar daquele velho breu, velho eu Muitos erros se acumularam Nada que o seu sangue não seja páreo! Toda minha vida viva de verdade Até que enfim caiu esse muro de falsidade À voz de anjos e de homens uno o meu cantar Pode acreditar, vou mergulhar No teu mar É questão de convicção Daquelas que não se consegue abrir mão Não é que fui pensando e chegando a uma conclusão Quando estava só alguém foi Deus na minha confusão Uma conversa, um abraço nos dias tristes Uma promessa de conta comigo, hippie Pode deixar que eu te ensino a caminhar E naquele irmão eu te ouvi falar E nessa história já se vão 17 anos Lágrimas correm de alegria Por te conhecer todos os dias Por te ouvir falar todos os dias Não tem caô, nem busca por dinheiro A terra inteira testemunha minhas palavras, parceiro E eu mesmo sou a palavra viva Em carne, osso e uma dose de ousadia Limpo só por hoje e pelo resto da eternidade A minha droga é fazer a tua vontade Porque da minha eu já cansei Mentiram pra mim, eu tô ligado, eu sei Me disseram que a vida é só buscar prazer Mas que prazer é esse? No final quero morrer! De tanta solidão e vazio generalizado Como um copo plástico de um vinho barato Descartado no final da noite Motivo de piada, o bobo da corte Nunca mais, brother, tô fora Minha carne grita, mas chegou a hora De deixar o teu espírito comandar Teu servo ouve, pode falar