Tom: G [Intro] G D7 G Sou da fronteira e me agrada uma vaneira C G D7 Dessas de levantar poeira, bem no meio do salão Am D7 Abro a cordeona que resmunga e choraminga G Floreando a noite linda nestes fundos de rincão Gaita baguala, que por nada quase fala C G D7 Ecoando pela sala, sua voz de fronteiriça Am D7 Em cada nota vem contando mil segredos G Que verteram destes dedos de campeiro e de artista C G Sou da fronteira, cá no sul do continente D7 G E cantar pra esta gente é a sina que carrego C G Sou deste povo que não frouxa o garrão D7 G E cantar o meu torrão é coisa que nunca nego ( G D7 G ) Falo do gado que cruzou no corredor C G D7 Pra o rumo do "matador", matando a fome da vila Am D7 Falo do mate que eu cevo a cada dia G Yuyado de maçanilha pra vida ser mais tranquila E deste jeito vou seguindo pela estrada C G D7 Com a gaita acomodada junto a anca do meu pingo Am D7 Se for do agrado do patrão e do meu povo G Prometo tocar de novo noutra noite de domingo C G Sou da fronteira, cá no sul do continente D7 G E cantar pra esta gente é a sina que carrego C G Sou deste povo que não frouxa o garrão D7 G E cantar o meu torrão é coisa que nunca nego