Compadre véio, como anda essa bragada Que se aparta da manada, quando o baio se alvorota E a minha comadre, sempre às voltas com a cozinha Dando "mío" pras galinha e pão com leite pra cocota Diz pro guri que tem "misk" e marmelada E doce de batatada comprado nos correntino E o tal murilo, que era guarda aduaneiro Deu uma folga pros chibeiro depois que morreu d'uns "vino" De quando em vez, borrego no forno a lenha Algum litro de nortenha que faz bem pro coração Antes do mate, mais um "taio" na costela Um chazito de macela e uma "séstia" no galpão Hoje é domingo, tem remate na queimada Vou reunir toda a eguada e me tapar de quero-quero Cá na estância, a patroa manda um beijo Fica aqui nosso desejo: um dia desses, te espero!