É mais um dia de lida que começa bem cedinho Sento as "garra" no mouro que se incha e ronca venta Eu boto o pé no estribo sabendo que, desta vez Vou mostrar pra este matungo a besteira que ele fez Dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe Dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe tchê O cavalo é caborteiro, mas vai ter que obedecer Tiro o mouro do galpão, mal dá tempo pra pensar Ele não tá pra compadre e se prende a corcovear O meu mango, acostumado, "estóra" pelas "oreia" E a chilena corta o pobre, meus Deus, que peleia feia Dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe ... Este entrevero de estouro começou de madrugada Vou avisando esse mouro, eu não refugo bolada Acho que ele aprendeu, pois me olha com respeito Sempre que eu aperto a cincha bem no osso do peito Dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe, dê-lhe ...