Pouco me importa a rebeldia De cavalo mal domado Depois que eu sentar no lombo Deixa de ser aporreado Fui criado pelo campo No serviço de mangueira Já tirei balda de potros Pelos pagos da fronteira Se me encontro no fandango Eu é que sou aporreado Corcoveio a noite toda Na vanera e no valseado E nos braços da chinoca Eu me perco neste embalo Me acalma e me amansa Como eu amanso os cavalos Dê-lhe gaita companheiro Que o resto eu mesmo faço Vou ginetear a vanera Até o último gaitaço