Manhã de agosto E a chuva guasqueada num vento que abana o chapéu No lombo do potro Cortando coxilhas se vão a lo-léu A lida do campo É a sina que trazem dos seus ancestrais Rio Grande na história dos anos de glória E dos tempos atuais [R.] Ainda existem no campo Homens que cavalgam pra ganhar o pão Não importa o vento na cara Enfrentam a vida na lida de peão São bravos gaúchos da pampa Que trazem na estampa seu jeito de ser E fazem da lida campeira E o lombo do pingo a razão de viver. Cruzando horizonte no campo Na estrada e o vento frio a calejar Repontando a tropa, Seguindo a jornada no compromisso de chegar A lida do campo É a sina que trazem dos seus ancestrais Rio Grande na história Dos anos de glória e dos tempos atuais [Refrão]