Se eu fosse capaz de diminuir o monstro em mim caminhar livremente sem esse amor que machuca sem fim Se eu fosse uma criatura que soubesse conviver com isso com essa chama ardente e nem desse por isso A vida cheia de amores que eu não posso experimentar qual prisão que me encontro mercê de amar Meu bom e pálido coração pulsa sozinho sem a paixão sem o ninho Todas as madrugadas: calafrio febre da ausência ar sombrio Livre-me do monstro da espera ajude-me a viver à quimera Absolva-me do pecado de querer-te tanto fuja de mim invisível em seu manto (Lameira)