Bate no tambor, eu sou Jucutuquara Na força da Raça, a luz que emana Ambrósio guerreiro é imortal Incorporo sua alma africana Nas asas da coruja viajei Pra reviver todas memórias de um Griô Ancestralidade em um Baobá Do ventre do mundo a força virá Nos confins de Vila Rica Histórias que marcaram esse chão Da terra brota o tesouro Início do ciclo do ouro O berço da escravidão Mas com bravura vai lutar No quilombo de Ambrósio A opressão sucumbirá Coragem, valentia e resistência Renasce, guardião da negra essência Ê Malungo, ê, salve o rei de paz Vozes da África saúdam orixás Do céu, raios descem pra defender É justiça de Xangô, Kaô Tem coroação ao Rei de Congo E na festa do Rosário, um mar de amor Eu quero ver o Sol despertar Pra receber a sua majestade Nos braços de Olorun vai repousar Deixando um legado de igualdade Será que é real ou ilusão? E vivemos na prisão que chamamos liberdade