Passarão os passarinhos Pra cantar meu sabiá É Jucutuquara sorrindo Pro velho Braga homenagear Sonhei em minha infância Na secreta morada ser rei Menino, moleque, criança Com alma de poeta escritor Subir em verdes árvores Pra espiar cada lutador Nessa guerra do cotidiano Ofereci minha alma ao amor E nos meus versos mais bonitos As simples palavras derramo Pra dizer que eu te amo Crônica da vida Querido capixaba da Nação Cigano andarilho de partida Às viagens para imensidão Vou escrever... Tal qual aquele pequeno sonhador Nos jardins suspensos A babilônia de aromas e sabor Brindar ao carnaval Com as chiquitas e baianas a rodar E sem dramas a morte planejar Mas ainda não é o final Apenas é a 'centenária noite' Que o sabiá passará no "corujal"