Na batida do tambor, trago axé África e Brasil unidos pela fé Corre o sangue negro em nossas veias Sou Villa Rica sou cultura afro brasileiro África mãe soberana Terra sagrada dos Orixás Na dor formou a sua história Com amor mostrou o seu valor Teve o seu coração partido Lágrimas derramou ao ver a tristeza Nos olhos dos filhos que gerou Submetidos a escravidão Entregues a própria sorte, foram humilhados Sentiram na alma o castigo do chicote Semearam seus costumes e tradições em solo brasileiro Ao desembarcar do navio negreiro Hoje tem jongo e capoeira Samba de terreiro, caruru, vatapá, abará Que a senhora liberdade não demore a chegar Vamos romper barreiras Acabar com a exclusão Combater o racismo Valeu Zumbi, sua luta não foi em vão Mostrar a força da negritude A rica herança dos nossos ancestrais Basta de tanta desigualdade Quero direitos, dignidade Agô Atotô, Kaô Kabecilê Exu abra os caminhos Mata a minha sede de vencer