Ao som do tambor, meu sangue é nagô Canta, união! Jacarepaguá vem exaltar A nação yorubá! Ao som do tambor, meu sangue é nagô Canta, união! Jacarepaguá vem exaltar A nação yorubá! África! Negro é o sangue desse chão Terra dos yorubás Cabaça da vida que acolhe a criação Em meus animais sagrados Por meu povo cultuados Sinto a presença de meus ancestrais Sou lanceiro, guerreiro Feiticeiro e caçador Sim, sou filho do "awô"! Tem batuque, tem magia (oi), a noite inteira O negro canta, na dança levanta poeira Tem batuque, tem magia (oi), a noite inteira O negro canta, na dança levanta poeira E nos braços de "olocum", cruzei o mar Com as bençãos de meus orixás Na fé em "olorun", a liberdade O nosso "ylê axé" virou realidade "Ayê lujara, omnira!" Mãe baiana recebia no terreiro de iaiá "Ayê lujara, omnira!" Mãe baiana recebia no terreiro de iaiá Só assim, sinto novamente aquele abraço Entre os irmãos aquele laço Sem preconceito e sem distinção Sou candomblé, sou brasileiro e sambista Todas as cores e tribos na pista Numa só voz e num só coração