O baile vai começar Abrem-se os portais do tempo O minueto nos convida a viajar Quanta beleza! Terra dos barões do café, imensa riqueza! Das negras mãos, a colheita Vem da chibata a receita Para saciar a ambição Mas o negro, valente Rompeu as correntes Deixando seu legado nesse chão Na capoeira fui batizado, paranauê! Danço meu jongo, nesse gingado, maculelê Do arraiá de sinhá a fé que vem do terreiro Sou o retrato desse povo brasileiro (E assim...) E assim o cortejo da vida Segue o roteiro sem perder sua raiz Do ouro verde, a herança A esperança de um final feliz Se ontem a negritude deu o seu suor A juventude sonha um sonho bem melhor Um brinde a prosperidade! O futuro apenas começou É carnaval! a alegria, meu amor "Faz parte do meu show!" Do alto da serra à jacarepaguá O cheiro da terra se espalha no ar Linda "união", não vou resistir Canto vassouras na sapucaí!