Luanda aê, Luanda! A voz de Kianda ecoou Pra Zambi nessa noite a cantar E na consolação mais uma estrela vai brilhar A filha de Olokün Das águas herdou o poder: Agô! Nas lendas angolanas Terra africana onde seu pai é rei Do mais profundo mar Surge a sereia para encantar Charmosa e adornada Seu negro brilho que conduz minha jornada Firma na palma da mão, Matamba Guerreira! Livrai-me do mal, dor e violência Os meus tambores que tocam pra ti Guardiã da vida, luta e resistência Na paz da eternidade Seus filhos te transforma em entidade Seguindo o cortejo em procissão Ancestral fonte de inspiração Na luta contra o preconceito A preta pele que impõe sua beleza E a realeza que exige o respeito Pembelê!, aos orixás Bradamos, um grito, o clamor Quebrai as correntes da dor! Pega no Samba te eterniza no esplendor