Levanta povo Tupi, o dono da terra Enterra essa gente, da selva de pedra Pisa nesse chão, o nosso quinhão Entoa seu grito de guerra Hey, há, hey! É fogo no invasor! Hey, há, hey! A cura da minha dor! Se o tempo não apaga a verdade Evoco a ancestralidade Meu povo, cadê você? Onde foi parar? O Caité, Carijó, Tupinambá Meu sangue se faz presente Vamos relembrar Do Cariri, do Guarani, do potiguar Sou rio que segue o curso Um “marco” de memórias Histórias de um Brasil original Meu preto jenipapo calou o seu discurso Academia fez meu nome imortal Auê! Auá! Se você me contesta Respeita! Tem que aceitar A Mooca é luta, é resistência E a esperança é o Brasil cocar (Vem ser mais um) É! Borun, Marét é! Borun, Marét O meu clamor se manifesta Se a branca ignorância É o ato que não cessa O meu samba ecoa na floresta!