É a vez de um poeta E os seus versos despertam Uma grande atenção E as noites eram suas As estrelas e a lua Eram temas pra canção Jornalista de conceito Escrevia a respeito Do Rio onde nasceu Além de ser patriota Era um bom carioca Seu nome o Rio jamais esqueceu Ele disse que o samba não é branco Não é preto, é brasileiro Ele é verde e amarelo É marcado com pandeiro O poeta seresteiro Que São Carlos vem mostrar Era grande cancioneiro Quando o samba de terreiro Era no Estácio de Sá Saudades da luz de lampião Da flauta, cavaquinho e violão Do poema e da prosa Jamais vamos esquecer Orestes Barbosa (É a vez de um poeta...)