Canta, meu povo Mê dê o seu calor Sou fumaça perfumando a passarela Sou a Estácio, na magia do amor Minha vida é história Noé no Ararat me usou Em agradecimento Ao criador Na minha epopéia de glória Andei na Babilônia, do Deus Baal Em Jerusalém, a Rainha de Sabá Jogava seu perfume Pra seu amor conquistar No Olimpo, minha fragrância aconteceu Em Roma, ganhei meu apogeu Na Judéia, Salomão caiu nas malhas da sedução Dos Reis Magos, meu poder, meu coração Das cruzadas, passei à Europa medieval De rei, rainha e Imperatriz Sou oriundo do vegetal E também do animal Nos índios e negros Simbolizei a fé de um país Com a lança-perfume embriaguei Arlequim, Colombina e o Pierrô No carnaval sou o sonho de esplendor Sou a rosa a exalar o perfume da flor