Solta o corpo, faz a festa O Brinco chegou Seu canto é forte, comunidade! Mistura cultura, um grito de amor Liberdade! Negro lamento ancestral A luta contra o mal ainda ecoa A corda não amarrou o ideal Pássaro selvagem que voa Na pele o brilho da cor da noite Contrasta com marcas de todo açoite Que a história vem contar No chão é o sangue pisado O largo retrata um passado Que jamais se apagará O imigrante chegou E muito contribuiu Pra sempre arigatô Luta samurai, dança orixá Ao som do tambor, vem balançar Na esperança de paz Um Sol nascente surgiu Pra clarear os porões Memórias que vem de navio E nessa miscigenação Marquesa é inspiração A estação que nos uniu Do afro ao oriental Brasil