Do vinho ao sangue, do sangue ao vinho. O xadrez está posto sobre a mesa. Usando estratégias não crio defesas. Por favor ao sair, não vire a mesa As certezas criadas sobre a dúvida. É minha vida passando sem perdão. Sou filho do filho do meu avô. Atrevesse essa porta, por favor Venderei minha alma amanhã, Abrirei as janelas pra você, Me abrigo e fujo pra te ver, Abrirei as janelas amanhã A dor no meu peito acalmada, A linguagem da vida sufocada A lágrima cai ao entardecer. Quem sabe um dia, talvez Abismos, feridas, descobertas. Descubro alívio na tristeza. Um gole amargo sobre a mesa, Por favor, ao beber, tenha certeza.