Nos vamos que vamos, sempre lutando, Correndo ou andando... Dirigindo audi, um land houver ou um citroen, Logo de manhã, sacando a chave, Para pilotar a nave... Só de pulceira e corrente, Só os moleques mais graves... Não sabe o proceder, Zé povinho quer se intrometer, E as novinhas mais gatas, Tipo mais cobiçada, quer me conhecer. Me olha no rosto, me cheira o pescoço, E diz ai que cheiroso... Me deixa constrangido, Mais sou um moleque bandido... Se chamo para dançar, ela não cansa, E me pede aliança... De dia eu empino, de noite o giro, Depois de rodar as chaves... Só de pulceira e corrente, Só os moleques mais graves... Mesmo depois de tudo, ela diz, Que ainda sou mudo... Eu quase não falo nada, mais quando chego, Eu paro tudo... Sabe qual é o proceder? É os moleques do poder...