Sei que vai desandar Faz tanto tempo que estamos em transe Gente certa Mente aberta Nunca foi o bastante Par de olhos Distantes Desviam do meu eu constante e A tua negligência doi Desculpas postas sob a mesa Sem Sol Evaporei vazia E só Apesar do seu descaso Não me conformo Me deságuo Afogo as ipomeias Com a minha dor No espaço predomina o cinza Daqui da varanda Não vejo mais o amor E tudo o que tardei para construir Se esvai Você que vem e conforta E vai embora Num segundo Com um só clique devasta e desanda