Na festa junina , que estava ocorrendo na casa do Mauro, eu estava sentando em cima de um tronco de árvore e comendo um espetinho E nessa hora uma gatinha (aaah!) sentou do meu lado e começou a conversar e ela perguntou o que eu fazia, eu contei : "Olha eu sou músico (uuuhhh!)" Ela me perguntou se eu gostava de forró (uhhh) eu respondi que não pq eu era um rockeiro . Ela então me perguntou se eu era como o Supla, se eu era o charada brasileiro, eu disse que não que a minha composição estava entre Cazuza e Lobão, as vezes o som da Legião, outras vezes do Barão ... Vermelho... Ela me disse que assim ficava difícil, pq eu não gostando de forró a gente não podia dançar, nem mesmo que fosse a quadrilha então eu me lembrei de uma vez que eu compus "Lampião e Lamparina", uma música de forró , baseada numa amiga chamada Cristina. Ela me perguntou se eu não podia compor então, um forró pra ela . Eu respondi que não curtia forró, mas na verdade eu odiava pagode, então eu podia fazer uma mistura e fazer uma música pra ela de 'forrock' E até que foi bom eu ter composto essa música pq , foi a melhor música que eu compus sobre nada, só pra contar essa história do meu amor, ela disse : "Aguardo ansiosa pela sua canção!" E no dia que eu mostrei essa canção , percebi que, ela não gostou muito e eu pedi "Perdão gatinha ,mas eu não sou muito bom , principalmente, quando estou tocando sanfona desse modo, se eu não sou um virtuose da guitarra então , imagina da sanfona, meu amigo!" Ela percebeu que eu tinha dado uns tropeços musicais, eu havia errado uma nota, ou duas ou três , ou um milhão, tocando a sanfona que eu tinha emprestado de um colega (Caipirão do caralho!) E ela disse : "Então good bye, baby, nosso caso , nunca mais!" E eu chorei no meio da rua, mas, por outro lado, foi a melhor música sobre nada que eu compus!