Quando a gente chega Numa terra estranha numa casa estranha a beira estrada Como tantas por aí O cachorro avisa, a criança se esconde entre as pernas de seu pai E não quer mais sair Dona por favor, um pouco d?água, pra lavar a puerama que sou eu Troco um inhaco de comida por histórias que o caminho já me deu E nos goles de cachaça a cabeça já subiu no velho trem E lá vai palavras sobre companheiros de aculá Sopram no meu peito as pessoas Quantos quentes corações Cores de alegria em meus olhos Todo brilho das paixões Moço me desculpe Acho que falei demais e a dona estrada tá chamando novamente o meu pé Moça me perdoe, já vou indo mas eu volto qualquer dia Com certeza quando der Levo o tamanho desse abraço Novo laço nó de aço nova fé Levo no tamanho desse abraço Uma história nova no meu peito Adeus, inté!