Madrugada em meio, meia-lua Vento assovia no telhado Varre a poeira da rua Tempo batendo no peito Corpo branco em cama fria Verdade é o lado aberto Olhar mais que discreto Na luz que cai na fresta Em prata enfeita a festa Que ecoa em cada canto Da mente que flutua Roda, rola, gira, voa Calor, vão, cama nua Carinho, mão do lado Esse lençol gelado Esse lençol gelado E esse sono que não vem