Você me tráz a violência e eu te pago com paz E mesmo no teu auto-engano tem demência demais Girando nessa roda vida em que ninguém quer perder Eu te convido pra parar e deixar tudo pra trás Vivendo dia-a-dia a dor de não saber a que veio Acorda na futilidade e vai dormir no prazer De três prozacs engolidos numa dose de whisky Pra não ter que pensar, pra não ter que viver Eu não sou melhor que você, mas não morro de sede Eu não valho mais que você, mas sei que não acabou Este é caminho estreito Vivendo como todos vivem e sentindo raiva Correndo atrás do próprio rabo sem saber porquê Sempre o sorriso Colgate pra não perder o emprego Sempre com medo de morrer sem ter sabido viver Eu não quero te oferecer mais Anestesia Porque descobri que na vida é necessário sentir E mesmo assim minha alma voa a cada dia Nos braços de alguém maior que não me deixa cair