Minha cidade é terra da alegria, Tem amor e poesia, tem sorrisos pelo ar, E um recanto de carinho e amizade, Onde a felicidade escolheu para morar. No meu Coró, se improvisa num segundo, É o show maior do mundo, tem artistas pra sobrar. Toda a cidade na alegria toma parte, Cada um com sua arte diferente pra mostrar. Refrão: Ai, saudade tenha dó! Vou voltar pro meu Coró. (bis) hoje tão longe, vem ao peito a grande mágoa, Pois quem bebe aquela água, já não fica mais aqui, Ai, quem me dera, ver agora a cascata, Murmurando lá na mata, na fazenda Buriti, O Poço verde, a Cachoeira, a natureza, Nunca vi tanta beleza, tanta paz e união, E o sorriso de uma coromandelense, Deixa a alma em suspense e abala o coração. Foi numa tarde, contemplando o sol poente, Embalado mansamente, pela doce emoção; Chorei ouvindo o cantar medioso, Do canário caprichoso, da fazenda do Fundão, louca saudade, do luar lá da Lavrinha, Na areia tão fininha que parece ouro em pó; E o sol brilhante ao nascer de um novo dia, Derramando poesia, pelas ruas de Coró.