Velho umbu solitário teu passaresco servito Coplava o tempo escondido meu altar meu relicário Meu altar meu relicário coplava o tempo escondido Sinto a saudade de casa, remoldurando a canhada Nesta preguiça veNtAda por solidões de torcaças Por solidões de torcaças nesta preguiça ventada A laranjeira é uma noiva, na primavera das flores E inspiração dos cantores derramada na querência Quando preenche uma ausência no sonhos dos payadores No sonhos dos payadores quando preenche uma ausência A infância brincou no tempo, adormeceu na tapera Tartamureando guitarras nasce a ternura da terra Nasce a ternura da terra tartamureando guitarras A vida vive rumbiando, acomodando ansiedade Quem só nasceu pra querência pode entender de saudade Pode entender de saudade quem só nasceu pra querência Por onde andarão os ventos que povoaram os dias da minha infância? Se encontrares, saudade! Mande lembranças