O tempo cruzou vaqueano Com semente de horizonte Depois dormiu numa estrela Pra renascer duma fonte Palanqueado pela terra Vem empoeirado de ausências Plantou na rosa dos ventos A nobreza da querência Da terra nasceu querência Querência é pátria, semente e pátria Querência grande que cresceu Dentro da gente Visão do monge guerreiro Centauro da pampa nua Minuano em noites claras Com solidões de charrua Pertence a raça das almas Pela consciência irmanada Seu passado é do futuro No presente projetado Por onde andarão os ventos Que povoaram os dias da minha infância? Se encontrares, saudade! Manda lembranças