Levantei Recém clareava Sanga da pipa na jarra Riquezas do dia a dia Crismei o sonho da lida Na bacia de água clara Depois enxuguei a cara Com toalha de com dia Piso de chão batido Ritual capricho em baile Na vassoura de guanxuma A porta do rancho aberta Emoldurando alvorada Vejo vultos na canhada Bebendo apojo da noite Nos pastos da madrugada Secando silêncio dos mates No ronco do chimarrão O choro acha de lenha Põem saudade do fogão Consciência que integra a vida No claro ou na escuridão Por entre tantas riquezas Desconhece a solidão