Exato como a matemática Incerto como a força tática Eu trago linhas problemáticas Poesia aprova de bala Pra pessoas que se abalam Quando ouve a verdade Acostumadas com as mentiras Que oferecem pra sociedade Eu chamo de banalidade Ou uma fatalidade Sensacionalista eu, não Deve tá me confundido Com o ratinho ou Com o faustão, então O que eu trago nesse verso É só papo de visão Som blindado, eu não Faço o meu som em vão Tudo tem uma causa E também um efeito O Brasil tá desse jeito Por causa dos eleitos Se fosse eu já tinha feito Algo acabar com esses sujeitos Como injeção letal Pra vereadores e prefeitos Governadores, deputados Não só os suspeitos Os condenado e os que ainda Tão exercendo o seu governo Eu não errei nos meus Cálculos nesse rap obscuro É que eu tô te explicando A matemática do absurdo A matemática do absurdo A matemática do absurdo Aqui não tem o Shrek Mas vejo burro falante Com a mão no microfone Espectadores ignorantes O que eles falam pronto É verdade insoldável Mas sua própria vida Tem cenas desagradáveis Auto degradável Finge não admitir A corrupção Mas, no fundo, admite Que se não jogar o jogo Da emissora tá fudido Não tem culhões Pra ir pra internet Pra buscar Os seu milhões Pelo amor de Deus me poupe Dos detalhes sórdidos Já sei como funciona seu Sistema é obvio Dinheiro faz dinheiro Que faz mais dinheiro Talento faz dinheiro Mas dinheiro não faz talento Pode até ajudar a pagar Uma aula de canto Mas o seu professor Já fez sucesso? Nem tanto Seu programa de calouros É muito engraçado Calouros canta mais Que os jurados Que é hilario Já copiaram O Big Brother E também O The Voice Agora só falta eles Escolherem a melhor Voz, cá pra nós Eu ouço tanta merda, que Era melhor eu ter nascido surdo Só me resta te explicar A matemática do absurdo A matemática do absurdo A matemática do absurdo