Pertinho da minha casa, nesses confins do sertão Tem uma pequena mata Que é um paraíso no chão! Quando estou de bobeira, disso eu faço questão! Vou caminhar nessa mata Cantinho do meu coração Sempre que vou nessa mata, eu levo meus companheiros O meu velho vira lata E o outro um perdigueiro! Não, não vou caçar não, apenas dar um passeio! E pra aliviar a gastura Acendo logo meu paieiro Se encontro a mina jorrando, vou logo molhando a garganta O Cheiro da mata me agrada Aqui me sinto uma criança! Vendo a alegria dos bichos, olhando a beleza das plantas! Eu me pergunto se ainda Ao homem resta esperança Tudo transformam em pedra acabam com a vegetação Eu sei que um dia talvez, vai chegar nesse sertão! Más não consigo entender Como podem abrir mão! De respirar um ar puro Vivendo na poluição