Gilvan Eduardo

Cantinho do Caboclo

Gilvan Eduardo


Pertinho da minha casa, nesses confins do sertão
Tem uma pequena mata
Que é um paraíso no chão!
Quando estou de bobeira, disso eu faço questão!
Vou caminhar nessa mata
Cantinho do meu coração

Sempre que vou nessa mata, eu levo meus companheiros
O meu velho vira lata
E o outro um perdigueiro!
Não, não vou caçar não, apenas dar um passeio!
E pra aliviar a gastura
Acendo logo meu paieiro

Se encontro a mina jorrando, vou logo molhando a garganta
O Cheiro da mata me agrada
Aqui me sinto uma criança!
Vendo a alegria dos bichos, olhando a beleza das plantas!
Eu me pergunto se ainda
Ao homem resta esperança

Tudo transformam em pedra acabam com a vegetação
Eu sei que um dia talvez, vai chegar nesse sertão!
Más não consigo entender
Como podem abrir mão!
De respirar um ar puro
Vivendo na poluição