Sonho Nordestino Quero ver criança na escola Brincando, jogando bola. E vivendo a sua infância Não no meio de um canavial Tratada como animal Sendo escrava da ganância Quero ver o pobre nordestino Com as rédeas do destino Dirigindo seu viver Poder cultivar a sua terra Viver distante da “guerra” Tendo água pra beber Eu só não quero ver o “pobre do roceiro” Trabalhando o dia inteiro Por um pra to de comida. Quero fartura pra essa gente feliz E que o progresso do país Não lhe custe à própria vida. Autor: Gil Martins