No chão das coisas Nas coisas do chão Na terra ressequida do meu coração Eu me distraio e vou sem perceber Pra longe, tão longe do centro do meu ser E dou de cara com a solidão Nas curvas dessa falta de oração Um desperdício, o velho vício Remonto o início, é desde adão Então retorno chorando de dor Ajoelhado aos pés do senhor Orar pedindo a transformação Daquele que perturba a paz, a razão É certo, é justo É bom de se fazer Incentivado por Deus, bastando crer Mas outra espera, outro tipo de fé E a bem da verdade e raro até Ajoelhar-se, molhar a face E sem disfarce afirmar quem é Pedir mudanças em si pecador Ajoelhado aos pés do senhor Pedir mudanças em si pecador Ajoelhado aos pés do senhor