"Vida vaqueira me encanta, faz um matuto feliz. É o boi caindo na faixa e o povão pedindo bis" Ô mãe cadê meu chapéu de couro? Ô mãe que eu vou para vaquejada Ô mãe me dê meu chapéu de couro Ô mãe que eu vou para vaquejada Nasci no mato, fui criado na catinga Bebo água de cacimba, galopando em meu segredo Felicidade é ver boi rolar no chão E o grito da multidão: Eita matuto sem medo Ô mãe cadê meu chapéu de couro? Ô mãe que eu vou para vaquejada Ô mãe me dê meu chapéu de couro Ô mãe que eu vou para vaquejada De manhãzinha pego logo meu chapéu Minha mãezinha do céu me proteja na estrada Que a vaqueirama já partiu de manhã cedo Me dê meu chapéu mãnhinha que eu vou para vaquejada Ô mãe cadê meu chapéu de couro? Ô mãe que eu vou para vaquejada Ô mãe me dê meu chapéu de couro Ô mãe que eu vou para vaquejada Eu vou no vento, em um coice de uma boiada Me espera minha amada, pras bandas de surubim Eu disse a ela: Minha sina é ser vaqueiro, se sou seu amor primeiro Guarde esse amor só pra mim Ô mãe cadê meu chapéu de couro? Ô mãe que eu vou para vaquejada Ô mãe me dê meu chapéu de couro Ô mãe que eu vou para vaquejada