Me criei domando potros e quebrando esses bagual Numa estância da fronteira não sobrou um animal Lá quebrei queixo de potros fiz matungo ajoelhar do chão Não existiu um aporriado que me fizeste frocha o garrão Maneando e domando potros Foi asssim que me criei, Lá na estância da fronteira Sou conhecido como um rei Hoje de cabelos brancos só me restam as lembranças Da fronteira só saudade, nos meus filhos a esperança Que sigam a mesma sina que o patrão velho me deu Que se criem lá na estância, sendo gaúcho como eu... Maneando e domando potros..