Existe uma cidade construída sobre os montes Logo abaixo de um cesto a lamparina se esconde Todos se perderam, se entregaram para seus defeitos Um lugar escuro e imundo O amor é preconceito Onde se os segredos forem expostos pela claridade Os erros revelados, as sombras julgarão sem piedade Preferiram suas celas, o mal em suas cavernas Deus já enviou a luz e não desejam ser libertas Mas quando a luz resplandece sobre as trevas A escuridão não prevalece contra ela Não vou esconder Não vou enterrar Eu deixo a luz mostrar Eu quero escolher brilhar No mundo a luz levar E se a noite me encontrar Eu ainda vou viver Me avisaram que sou luz As trevas irei ascender Deixa ela brilhar, deixa, deixa ela brilhar Percorrer sobre o vale da morte reavivar, Cuidar daqueles que caíram levantar e alegrar Reluzir o que já é claro de nada adiantará O meu chamado é que de mim possam provar do meu senhor Vejam um filho verdadeiro mesmo sendo pecador Por onde eu for um transformador, um sal pra dar sabor Mas só transmito a tua palavra se eu tiver o teu amor meu salvador Eu te peço que tu permaneça em mim Eu sei que às vezes eu falho, mas espalho a Luz até o fim Não vou esconder Não vou enterrar Eu deixo a luz mostrar Eu quero escolher brilhar No mundo a luz levar E se a noite me encontrar Eu ainda vou viver Me avisaram que sou luz As trevas irei ascender Estava escondida, nem mesmo percebida Trancada em uma caixa não existia vida Mas você me lembrou, mostrou o meu valor Morreu por meus pecados da morte tu me salvou Eu preciso fazer algo que lhe pague Só me encha do teu óleo pra que meus raios não se apaguem Tu és a luz do mundo, seu brilho refletirei Eu sou teu filho e tua imagem eu serei Porque no grande dia todos vão irradiar em seu ventre O pai da luz está à espera Viveremos pra sempre Não vou esconder Não vou enterrar Eu deixo a luz mostrar Eu quero escolher brilhar No mundo a luz levar E se a noite me encontrar Eu ainda vou viver Me avisaram que sou luz As trevas irei ascender